Eu o chamava de amor, pois era o que eu lhe tinha.
E por cada parte do meu corpo, corria esse doce amor,
em todos os meu dias, eu comia, bebia e respirava esse doce amor.
Também o chamava de anjo, era como eu lhe via,
lindo, terno, corajoso e perfeito. Inteiramente perfeito.
Tudo que à mim parecia, somente o que eu enxergava e mantinha um imenso desejo por meu anjo.
O idolatrava como à um Deus, poderoso e inquestionável, irrevogavelmente dono de mim.
Assim eu o chamava, o Deus para quem eu fazia minhas preces,
aquele à quem eu sempre buscava salvação, à quem eu sempre pedia perdão.
Eu o chamava de meu, porque era tudo o que eu sabia, tudo o que entendia,
desejava e cuidava.
Mas, um dia, você partiu...
e comecei a chamá-lo, Gabriel!!!
Gabriel, Gabriel, Gabriel...
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