segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Quando crescer quero ser um herói !
Para cuidar dos meu amigos, que hoje, eu assim tão fraca, cuidaram de mim.
Quando crescer, retribuirei o favor.

sábado, 18 de agosto de 2012

Só isso.

Não aguento mais os poemas e poesias, não aguento mais as músicas melosas nem seus malditos compositores.
Não aguento mais as novelas e filmes, não aguento mais meus amigos e suas histórias românticas com finais felizes... eu não aguento mais!
Eu, estou por um fio, em minha vida de desgostos, eu estou por um fio!
Não quero falar, não quero ouvir, muito menos quero entender, os motivos e razões para tudo ser como é.
Quero cair e sofrer em minha desgraça, do meu jeito, como eu posso... tudo o que tenho. Só isso.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Presente de Aurora.

Aurora guarda as lembranças. As noites sem sono mais sombrias, num canto desagradável do meu quarto.
A dor quase nos matou, inúmeras vezes, de tantas formas.
Aurora guarda as tristezas, de um amor que nunca será de ninguém.
Guarda Gabriel, em seu sonho mais profundo e mais bonito. A imagem dos olhos azuis que ela me deu, olhos que também aprendi a adorar, a voz em seus pensamentos.
Ah, como ela o queria!
Um querer que coube a mim também.
Nada que pudéssemos ter!
Esperei do lado de fora
uma ou duas horas.
De pé em frente a sua casa,
cansada eu esperei.
As lágrimas se misturavam com as gotas caídas do céu.
Chorei como se te visse morrer,
mas, não te vi!
Me senti cair, no chão frio e molhado.
A vida podia ter acabado,
até alguém me erguer.
Não esperei mais, fui embora
abraçar minhas horas eternas
debruçar em minha cama, muito cansada.
Derrubar mais lágrimas,
nas águas das águas da terra.
Sequei como se tivesse morrido.
Mas, não morri!
A vida poderia ter acabado, mas não acabou!

23:37

Um dois, até não restar nada.
Uma casa vazia, completamente vazia.
Uma família destruída.
Saudades de quem se foi e deixou um pequeno quarto vazio.
Completamente vazio!

Tristeza

Triste demais para querer viver,
o bastante para deixar de crer,
no abandono da fé,
o bastante para nem querer saber.

Tudo se esgota, se acaba, se vai.
Com ele, com você, com quem escreve.
Que bagunça ela faz,
faz e desfaz, faz e desfaz.

Inconveniente, avassaladora.
Desmancha qualquer face,
de qualquer um, a qualquer hora,
cedo ou tarde.

Triste demais para querer morrer,
triste demais para isso.
Triste demais para viver.
Triste demais para morrer.

Doces sonhos.

Durma bem.
Durma tranquilo. 
Estarei ao seu lado em cada momento e te abraçarei forte o bastante, para te fazer entender.
Pois, em cada vez que seus olhos fecharem, estarei vagando por seus sonhos.

Dormir e acordar, dormir e acordar.
Viver de sonhos doces.
Sonhos que em dia me guiam, sonhos que a noite me cobrem.
Doces sonhos.

Viveria de olhos fechados.
Teria uma vida de sonhos.
Caminharia a luz dos meus olhos, dançaria ao som dos meus passos.
Uma vida amena  em minha própria escuridão.
Viveria de sonhos, doces como  açúcar.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Escolha

Andei pensando na minha vida.
 Em como acabar com ela.
Pensei no que andei fazendo, me frustrei e já desiludi faz tempo.
Toda dor se cura, mas outras aparecem, sempre aparecem, então sofro outra vez.
Não é fácil, nunca é.
Retomo meus pensamentos e caminho como Deus me permite!
Escolho.
Escolho caminhar, ainda que retorne ferida.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Queria ter um sonho mais bonito para contar para os outros. Mas, não tenho.
Meu sonho é bem pequeno, bem simples, contado em palavras simples, o sonho de alguém que pouco sonhava e que menos ainda, buscava.
Meu sonho foi criado em dias sombrios e é sustentado por uma esperança sem fim. É muito amado, extremamente amado e é esse amor que o projete.
É meu, de mais ninguém, só eu o tenho, só eu o entendo, só eu o guardo... somente eu sofro!
Ninguém mais!  

domingo, 5 de agosto de 2012

Não posso mais fechar os olhos e fingir que você não partiu.
Nem, tampouco, guardar as cartas devolvidas que você nunca abriu.
Quantas vezes mais aguardarei na janela?
Quantas velas mais, já se queimaram tantas velas.
Eu já quis ser forte e aceitar os fatos.
Mas, só choro e choro e chorar é para os fracos!
Da fraqueza que tenho e, é tudo o que me restou.
Do quarto onde esteve, do mesmo que estou.
Tanta falta é castigo, demasiada doença.
Mas, hoje não mais importa, não faz diferença!
Não te tenho mais!