terça-feira, 14 de agosto de 2012

Presente de Aurora.

Aurora guarda as lembranças. As noites sem sono mais sombrias, num canto desagradável do meu quarto.
A dor quase nos matou, inúmeras vezes, de tantas formas.
Aurora guarda as tristezas, de um amor que nunca será de ninguém.
Guarda Gabriel, em seu sonho mais profundo e mais bonito. A imagem dos olhos azuis que ela me deu, olhos que também aprendi a adorar, a voz em seus pensamentos.
Ah, como ela o queria!
Um querer que coube a mim também.
Nada que pudéssemos ter!

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