quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Minha querida, minha mãe.

Como posso deixá-la sozinha com seus tormentos?
Como posso não sofrer e chorar com seu sofrimento?
Quando eu olho em seus olhos eu vejo e com minha dor, entendo.
Das dores que em seu coração habitam, corroem e derrubam seu corpo em lamentos!
Fruto que sou, tristemente junto a ti eu caio, de uma juventude que já esqueci.
Aceito o que tenho... deixo o que nunca senti.
Te sigo em cada comodo, unicamente para lhe dar conforto, 
se seu rosto se perde, me arrasto sem graça e de cada comodo, cada canto... estou em prantos!
Choro porque te amo e não posso te salvar!
Choro, pois quando você chora, me faz chorar.
Onde está que não te alcanço? 
Dou-lhe minhas mãos e braços, mas Deus... o que tenho não te acudi!
Nem beijos, nem palavras, nem abraços...
Então ... eu fico!
Fico eternamente!
Divido cada dor e cada tristeza desta vida descontente.
As recebo para mim.
Porque te amo e sou assim.

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